quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Síndrome de Burnout: Depressão e Ansiedade no Trabalho






Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout ?
Apesar de cada vez mais frequente, ainda é um diagnóstico pouco divulgado e conhecido. Consiste em um conjunto de sintomas depressivos e ansiosos diretamente relacionados ao trabalho. O portador pode sofrer crises de pânico, desânimo, choro fácil, tonteira, dor de cabeça e outros sintomas presentes nos quadros de depressão e transtorno de ansiedade generalizada, simplesmente ao lembrar que precisa ir ao trabalho no dia seguinte, ou naquela manhã. Em casos mais graves a simples visualização de um comercial da empresa na TV, ou passar em frente a uma filial da empresa em que trabalha na rua, já pode despertar uma crise.

As pressões no trabalho como a cobrança aos funcionários de metas quase inatingíveis, principalmente quando associados ao assédio moral, ameaças de demissão ou punição, bullying e a um ambiente de trabalho com muitos agentes estressores(atendimento ao público e riscos de violência por exemplo) aumentam as chances do surgimento da Síndrome.

Empresas com baixo investimento na qualidade de vida dos funcionários, sem políticas de bem estar, responsabilidade social e sustentabilidade estão mais sujeitas a registrarem um maior número de casos de afastamento por licença médica causados por sintomas psiquiátricos. A prevenção com campanhas internas de saúde, um setor de recursos humanos competente e responsável, além do respeito as leis trabalhistas essenciais, já são um grande passo para evitar um aumento do absenteísmo.

Portanto é importante que o trabalhador conheça e exija seus direitos e que os empreendedores se conscientizem da importância de cuidar de seus funcionários, principalmente oferecendo assistência psicológica e psiquiátrica preventiva e de suporte permanente. O diagnóstico precoce facilita o tratamento, por isso é importante fazer uma avaliação com um profissional da saúde mental, o mais rápido possível, ao menor sinal e suspeita da presença destes sintomas.

Inimigo número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa, atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que dificulta seu diagnóstico de imediato. Como nem todos os profissionais são iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.

ESTRESSE MENTAL
O stress mental é o conjunto de todas as influências externas exercidas sobre um indivíduo, ao ponto de condiciona-lo mentalmente de forma negativa; aquele estado te tensão que se estabelece no nosso organismo quando é submetido a estímulos emocionais e  físicos negativos.

Todos nos, quando submetidos a tensões emocionais (doenças importantes, nossas ou de familiares), a experiências frustrantes (excesso de atividades, desemprego), ou doloridas (lutos, separações), adoecemos com maior frequência e demoramos mais para nos curar: isso se chama STRESS e não é nenhuma coincidência.

Se livrar dos sintomas do stress mental significa eliminar todas as possibilidades para que esse distúrbio comprometa o equilíbrio da vida, impedindo que a pessoa viva o dia a dia da forma mais serena e simples possível.

Os sintomas mais comuns do stress mental são situações ligadas diretamente ao estilo de vida que muitos de nos tem na sociedade na qual vive, especialmente os ritmos aos quais somos obrigados a seguir para manter o equilíbrio entre todos os compromissos e obrigações que precisamos atender durante o dia.

Uma das manifestações mais comuns do Stress mental é a pessoa começar a ter duvidas quanto a sua capacidade de ser útil a sociedade, a família, aos amigos, a capacidade de ser competente. A sensação de passividade, o pessimismo, a desestima, são alguns dos sintomas mais comuns nesses pacientes, fatores que entram na vida da pessoa, levando-a se esvaziar de todas as energias físicas e emocionais, vivendo a vida como algo negativo sem conseguir se reerguer dos abismos do medo e da ansiedade.

O stress mental leva a desenvolver uma grande variedade de distúrbios psicológicos, entre os quais a confusão mental e a incapacidade do individuo em pensar com lucidez e clareza, prejudicando assim a capacidade de seu poder decisional, o equilíbrio dos seus sentimentos e a forma de como vai se relacionando com os outros.

A pessoa vitima do Stress mental, geralmente não percebe o seu problema, até conseguir prejudicar um bom numero de relacionamentos com os outros. A partir daí, se não buscar ajuda., começa um processo de alienação de todos e de tudo, cuja consequência é o afastamento.

Outra situação bem comum com as vitimas do Stress mental, são frequentes ataques de Pânico, por entrar em contato com maior frequência com os medos, as angustias, as inseguranças que envolvem todos os aspectos emocionais.  As crises de Pânico no Stress mental são acompanhadas de vários sintomas, como vertigens, calores intensos, diminuída lucidez mental, terror, arrepios, taquicardia e outras manifestações difíceis de segurar.

A insônia também é muito presente, dificultando a pessoa com stress mental a possibilidade de descansar adequadamente, reintegrando todas as energias necessárias para enfrentar o dia a dia em geral. O stress mental traz situações de mal estar durante a noite, como câimbras musculares, hipersudorese, secura da boca, mais intensas ainda quando a pessoa tenta adormecer.

Não existe o momento certo para o stress mental se manifestar, pode ser durante uma reunião em família, no trabalho, durante um ato sexual, com uma atitude de hiperirritabilidade, bem esquisita ao olhar dos outros. A consequência disso é uma crescente dificuldade em querer manter relacionamentos sócias, por perceber a dificuldade em ser no mínimo gentil e cortes com os outros.

Fisicamente, o corpo fica menos protegido contra vírus e bactérias, desenvolvendo uma baixa imunidade e expondo o paciente a um cada vez maior numero de doenças, que se não tratadas em tempo e adequadamente, podem se transformar em patologias crônicas e problemas orgânicos graves. Aparelho respiratório, com problemas de influencia, gripes; distúrbios digestivos, com uma maior dificuldade do organismo em absorver os alimentos após as refeições, comprometendo todo o processo digestivo, gerando queimação, diarrea, obstipação, podendo provocar dores até durante a micção. Câimbras musculares, dores articulares, são bem comuns.

Nos precisamos dividir o nosso tempo em quatro momentos fundamentais: um tempo para o trabalho, um tempo para a família, um tempo para o lazer e um tempo para o EU. A maior parte das pessoas não conseguem esse tempo para o EU e confundem, misturam o tempo da família com o lazer. Vivem somente para o trabalho e para a família. Assim o Stress mental entra de forma sutil e imperceptível: quando você percebe, já foi vitima.

Reduzir as fontes geradoras de stress, aproveitar para dedicar um pouco mais de tempo para si mesmo, talvez desenvolvendo alguma atividade física, se interessar por alguma atividade que se torne um hobby, tentar ficar longe dos problemas, seja dos físicos, que dos psicológicos para poder se reestabelecer e recuperar o próprio equilíbrio, são dicas valiosas, porem o certo, é ter o acompanhamento e a orientação de um profissional competente que possa ajuda-lo a se reequilibrar e voltar a vida.
Existe hoje em dia diversas abordagens terapêuticas para ajudar pacientes com stress mental e na maioria dos casos os resultados são satisfatórios, considerando também que não existe o médico, nem o tratamento bom em absoluto,mas sim, o tratamento bom e o profissional bom para aquele paciente naquele momento e com aquele problema.

A nossa proposta é sobre o processo terapêutico que se utiliza da Hipnose Dinâmica como ferramenta, para identificar nas estruturas inconscientes da mente humana, as causas que levam o paciente a desenvolver esse quadro patológico, permitindo ao médico e ao paciente, juntos, localizar e resolver as problemáticas nela contida. A Hipnose Dinâmica não causa danos e não pode obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios. É aplicada em caso de Tabagismo, Alcoolismo, Drogadição, Obesidade, Gagueira, Depressão, Ansiedade, Fobia, Problemas Sexuais e todos os problemas de origem psicossomática.

Mude...


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

RECONHECER E DOMINAR O “STRESS”






Uma situação típica da vida moderna a ser evitada

Presente no organismo como mecanismo de defesa frente as emergências, quando supera o nível maximo, pode transformar-se em um fator de risco para doenças graves.

Um continuo correr atrás. Tensões, medos, competitividade, compromissos excessivos, complicações de todo tipo: a vida moderna é cheia de estímulos que geram stress. São suficientes as pequenas dificuldades de todos os dias – ficar ligado aos muitos vencimentos, dirigir no transito e na hora do rush, discutir com os parceiros, com o cônjuge, e frequentemente se acrescentam mais coisas – para por o organismo na situação de ter que reagir como se enfrentasse uma ameaça de tipo físico.
É um mecanismo que a natureza nos forneceu como instrumento para lidar com os agressores, ou para fugir deles: nestas condições se tornam disponíveis energias que nos momentos de normalidade ficam latentes nos bastidores, e as insídias – um tempo aquelas dos predadores, hoje outras que geralmente são menos materiais – podem ser mais afastadas.
É também graças a isto que a espécie humana conseguiu sobreviver, que cada um de nos descobriu, em momentos de dificuldade, energias que nuca imaginava possuir. Se este mecanismo, porem, ficar ativado por muito tempo ou até de forma constante, como acontece as vezes com os ritmos frenéticos da vida de hoje, se corre o risco que o organismo, ao invés de ser protegido, se torne mais vulnerável e exposto a doenças graves.

As múltiplas respostas do organismo ao stress. As modificações que se criam no organismo quando uma pessoa é submetida ao stress tem origem na hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro: responde a percepção de uma ameaça liberando um hormônio, o  ACTH (Hormônio Adenocorticotrófico) cuja função é “ordenar” a outras glândulas – as suprarrenais – de produzir seus hormônios.
É praticamente a ativação de um sistema de alarme: as glândulas suprarrenais, avisadas pelo  ACTH, liberam no sangue hormônios – entre os quais cortisona e adrenalina – que aumentam a concentração, melhoram os tempos de reação, aumentam a força e a agilidade. Quando a situação estressora foi resolvida, os níveis de cortisona e de adrenalina no sangue voltam a normalidade: a freqüência dos batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, que tinham aumentado, diminuem, a digestão e o metabolismo readquirem o ritmo normal.
Mas se as situações de stress se acumulam uma sobre as outras, o organismo não tem a possibilidade de se recuperar e a ativação a longo prazo do sistema de resposta ao stress pode produzir limitações em muitos processos orgânicos, aumentando o risco de obesidade, insônia, desordens digestivas, patologias cardíacas, depressão, etc.

Aparelho digestivo. Quando se está estressado é mais fácil que se tenha dor de estomago, diarréia, enquanto os hormônios produzidos nestas condições reduzem a secreção de sucos gástricos e o esvaziamento do estomago. Os mesmos hormônios estimulam também os movimentos do colón, acelerando a passagem do conteúdo intestinal.
O stress crônico, alem disso, pode manter altos os níveis de cortisona, que pode gerar apetite e portanto ajudar a aumentar o peso corpóreo.

Sistema Imunológico. O stress cônico prejudica a funcionalidade do sistema imunológico, tornando o organismo mais exposto as doenças infecciosas. O sistema imunológico responde as infecções liberando substancias que provocam inflamações; em resposta, as glândulas suprarrenais produzem cortisona, que “apaga” a resposta inflamatória quando desaparece o episodio infeccioso.
Uma situação de stress prolongado , todavia, mantém elevados os níveis de cortisona e elimina assim a atividade do sistema imunológico.
As vezes o stress pode provocar uma hiper-atividade do sistema imunológico que faz aumentar o risco de nascer ou a re-agutização de doenças auto-imunes, aquelas em que o organismo ataca as suas próprias células.

Sistema Nervoso. Se a resposta aos estímulos não se interrompe nunca, os hormônios do stress produzem uma sensação continua de ansiedade, de incapacidade e de catástrofe iminente. A hiper-sensibilidade ao stress se coliga com estados depressivos severos: as pessoas deprimidas tem um tempo maior de adaptação aos efeitos negativos da cortisona, ação sedativa, que contribui a aumentar a sensação de depressão. Uma excessiva quantidade de cortisona pode produzir também distúrbios do sono e diminuição da atividade sexual , entre outros.

Sistema Cardio-vascular. Altos níveis de cortisona podem também contribuir a aumentar a freqüência cardíaca e a pressão sanguínea, alem dos níveis de colesterol e triglicérides, todos fatores de risco para o enfarte e o acidente vascular cerebral. A cortisona favorece também o acumulo da gordura abdominal, e também por este motivo é em condições de aumentar o risco da incidência de doenças cardíacas e do diabetes.
O stress piora muitas doenças dermatológicas, como a psoriase, os eczemas, a urticária, a acne.
É também um dos fatores desencadeantes dos ataques de asma.

O que fazer para melhorar. Fica evidente que quando o stress ultrapassa certos limites se faz necessário intervir, pare interromper um circulo vicioso do qual podem derivar sérios danos a saúde.
As atitudes possíveis são varias: em primeiro lugar uma mudança dos ritmos da vida diária, a introdução de alguma atividade relaxante e divertida, exercícios físicos e tudo aquilo que possa contribuir a fazer com que se consiga soltar a ansiedade, a combater a insônia, a reciclar a memória, a re-encontrar a concentração para não levar o individuo a viver situações patológicas.

A seguir algumas dicas do que se pode fazer de forma simples e eficaz:
        Fazer algumas respirações profundas: isto ajuda a encontrar um melhor ritmo respiratório e a relaxar a musculatura.
        Fazer atividade física, por exemplo uma caminhada de 30 minutos por dia.
        Pensar de forma positiva: dar mais atenção as coisas que estão dando certo na vida.
        Contar até dez em qualquer situação que gere tensão: isso vai ajudar a relaxar antes de agir.
        Massagear os músculos que estiver sentindo tencionadas.
        Tomar um banho quente ou um banho de chuveiro para relaxar.
        Ouvir uma boa musica.
        Falar com os outros do que está preocupando: isto ajuda a por em ordem as idéias e a refletir melhor sobre o que está acontecendo.
        Procurar ajuda de um profissional competente com uma abordagem com a qual possa se identificar.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A auto-estima e o vestibular




Ansiedade. Acredito que essa palavra resume tudo que um vestibulando sente quando está se preparando para o grande dia do vestibular. Escolher a profissão já é uma decisão difícil para muitos, uma vez que são muitas opções e a escolha é uma só. Imagine isso aliado ao medo de ter feito a escolha errada e ao medo de não passar na opção escolhida. 

Essa insegurança muitas vezes está mais ligada à cobrança da sociedade do que à sua própria cobrança, porque um vestibulando tem que dar explicações para os pais, amigos, vizinhos, professores, enfim, todos que estão acompanhando o seu momento de escolha profissional. Lógico que todos torcem para você vencer, mas só você sabe realmente o empenho e os dias de sono que foram empregados neste sonho. Por isso, só você pode avaliar se foi justo ou não o resultado. 

O nosso grande problema é que passamos 90% da nossa vida vivendo mal, porque estamos no passado ou porque estamos no futuro. Vou ser feliz quando tiver mais dinheiro... quando tiver um carro mais bonito... ou se passar no vestibular este ano. Está errado. A nossa felicidade está intimamente ligada à nossa auto-estima que começa agora, neste momento, e não quando tiver ou conseguir ser alguma coisa.

É agora e neste instante que você deve ser feliz. Por que a gente não começa a pensar neste instante como se fosse o último? Como disse Renato Russo, "... é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...". É assim que temos que viver. E se lá na frente às coisas não saírem como você planejou, levante a cabeça e comece de novo, se for do seu interesse. 

Não adianta tentar mudar as coisas que não podem ser mudadas. Empenhe o seu esforço no dia de hoje e faça bem feito. Então, estude com empenho, dedique-se, mas acima de tudo, faça isso com prazer, essa é a fórmula mágica que nos ajuda a alcançar o bem desejado. Mas não esqueça, não tire o foco do HOJE.
Se o resultado não for o que você pretendia, não se preocupe com o julgamento dos outros. Viva a sua vida. Você não está em um palco. Nós temos que aprender a ser aquilo que somos.
Portanto, você vestibulando, levante a cabeça, encare o seu desafio de frente e não espere "louros", porque assim, se eles não vierem, a decepção será menor. Mas se eles vierem, parabéns, porque você soube trabalhar o seu HOJE para chegar bem ao amanhã.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

RECONHECER E DOMINAR O “STRESS”







Uma situação típica da vida moderna a ser evitada

Presente no organismo como mecanismo de defesa frente as emergências, quando supera o nível maximo, pode transformar-se em um fator de risco para doenças graves.

Um continuo correr atrás. Tensões, medos, competitividade, compromissos excessivos, complicações de todo tipo: a vida moderna é cheia de estímulos que geram stress. São suficientes as pequenas dificuldades de todos os dias – ficar ligado aos muitos vencimentos, dirigir no transito e na hora do rush, discutir com os parceiros, com o cônjuge, e frequentemente se acrescentam mais coisas – para por o organismo na situação de ter que reagir como se enfrentasse uma ameaça de tipo físico.
É um mecanismo que a natureza nos forneceu como instrumento para lidar com os agressores, ou para fugir deles: nestas condições se tornam disponíveis energias que nos momentos de normalidade ficam latentes nos bastidores, e as insídias – um tempo aquelas dos predadores, hoje outras que geralmente são menos materiais – podem ser mais afastadas.
É também graças a isto que a espécie humana conseguiu sobreviver, que cada um de nos descobriu, em momentos de dificuldade, energias que nuca imaginava possuir. Se este mecanismo, porem, ficar ativado por muito tempo ou até de forma constante, como acontece as vezes com os ritmos frenéticos da vida de hoje, se corre o risco que o organismo, ao invés de ser protegido, se torne mais vulnerável e exposto a doenças graves.

As múltiplas respostas do organismo ao stress. As modificações que se criam no organismo quando uma pessoa é submetida ao stress tem origem na hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro: responde a percepção de uma ameaça liberando um hormônio, o  ACTH (Hormônio Adenocorticotrófico) cuja função é “ordenar” a outras glândulas – as suprarrenais – de produzir seus hormônios.
É praticamente a ativação de um sistema de alarme: as glândulas suprarrenais, avisadas pelo  ACTH, liberam no sangue hormônios – entre os quais cortisona e adrenalina – que aumentam a concentração, melhoram os tempos de reação, aumentam a força e a agilidade. Quando a situação estressora foi resolvida, os níveis de cortisona e de adrenalina no sangue voltam a normalidade: a freqüência dos batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, que tinham aumentado, diminuem, a digestão e o metabolismo readquirem o ritmo normal.
Mas se as situações de stress se acumulam uma sobre as outras, o organismo não tem a possibilidade de se recuperar e a ativação a longo prazo do sistema de resposta ao stress pode produzir limitações em muitos processos orgânicos, aumentando o risco de obesidade, insônia, desordens digestivas, patologias cardíacas, depressão, etc.

Aparelho digestivo. Quando se está estressado é mais fácil que se tenha dor de estomago, diarréia, enquanto os hormônios produzidos nestas condições reduzem a secreção de sucos gástricos e o esvaziamento do estomago. Os mesmos hormônios estimulam também os movimentos do colón, acelerando a passagem do conteúdo intestinal.
O stress crônico, alem disso, pode manter altos os níveis de cortisona, que pode gerar apetite e portanto ajudar a aumentar o peso corpóreo.

Sistema Imunológico. O stress cônico prejudica a funcionalidade do sistema imunológico, tornando o organismo mais exposto as doenças infecciosas. O sistema imunológico responde as infecções liberando substancias que provocam inflamações; em resposta, as glândulas suprarrenais produzem cortisona, que “apaga” a resposta inflamatória quando desaparece o episodio infeccioso.
Uma situação de stress prolongado , todavia, mantém elevados os níveis de cortisona e elimina assim a atividade do sistema imunológico.
As vezes o stress pode provocar uma hiper-atividade do sistema imunológico que faz aumentar o risco de nascer ou a re-agutização de doenças auto-imunes, aquelas em que o organismo ataca as suas próprias células.

Sistema Nervoso. Se a resposta aos estímulos não se interrompe nunca, os hormônios do stress produzem uma sensação continua de ansiedade, de incapacidade e de catástrofe iminente. A hiper-sensibilidade ao stress se coliga com estados depressivos severos: as pessoas deprimidas tem um tempo maior de adaptação aos efeitos negativos da cortisona, ação sedativa, que contribui a aumentar a sensação de depressão. Uma excessiva quantidade de cortisona pode produzir também distúrbios do sono e diminuição da atividade sexual , entre outros.

Sistema Cardio-vascular. Altos níveis de cortisona podem também contribuir a aumentar a freqüência cardíaca e a pressão sanguínea, alem dos níveis de colesterol e triglicérides, todos fatores de risco para o enfarte e o acidente vascular cerebral. A cortisona favorece também o acumulo da gordura abdominal, e também por este motivo é em condições de aumentar o risco da incidência de doenças cardíacas e do diabetes.
O stress piora muitas doenças dermatológicas, como a psoriase, os eczemas, a urticária, a acne.
É também um dos fatores desencadeantes dos ataques de asma.

O que fazer para melhorar. Fica evidente que quando o stress ultrapassa certos limites se faz necessário intervir, pare interromper um circulo vicioso do qual podem derivar sérios danos a saúde.
As atitudes possíveis são varias: em primeiro lugar uma mudança dos ritmos da vida diária, a introdução de alguma atividade relaxante e divertida, exercícios físicos e tudo aquilo que possa contribuir a fazer com que se consiga soltar a ansiedade, a combater a insônia, a reciclar a memória, a re-encontrar a concentração para não levar o individuo a viver situações patológicas.

A seguir algumas dicas do que se pode fazer de forma simples e eficaz:

  •   Fazer algumas respirações profundas: isto ajuda a encontrar um melhor ritmo respiratório e a relaxar a musculatura.
  • Fazer atividade física, por exemplo uma caminhada de 30 minutos por dia.
  •  Pensar de forma positiva: dar mais atenção as coisas que estão dando certo na vida.
  • Contar até dez em qualquer situação que gere tensão: isso vai ajudar a relaxar antes de agir.
  •  Massagear os músculos que estiver sentindo tencionadas.
  • Tomar um banho quente ou um banho de chuveiro para relaxar.
  • Ouvir uma boa musica.
  • Falar com os outros do que está preocupando: isto ajuda a por em ordem as idéias e a refletir melhor sobre o que está acontecendo.
  •  Procurar ajuda de um profissional competente com uma abordagem com a qual possa se identificar.