quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ESTRESSE = COPO D'ÁGUA



Um psiquiatra falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ele perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ele respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ele continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo"...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Você vê alguém e do nada um calor aquece seu corpo, paixão? desejo?.
Você está ansioso. Uma angústia profunda o faz sentir-se como quem perdera um membro familiar. Tudo, menos feliz é o estado em que se encontra. É recomendado tomar um ansiolítico pelo seu médico e pronto: você, feito mágica, volta a sorrir, suas emoções se estabilizam e a vontade de viver se torna intensa. E o que ingeriu? Substâncias químicas!

Outro está deprimido. Pior: a tristeza, a autocomiseração, a incapacidade momentânea de não achar graça em nada, podem destruir essa pessoa. Sair, ver amigos, praticar esportes, não surtem efeitos. Nem vontade para essas coisas ela têm. É indicado adequadamente o uso de antidepressivos e em pouco tempo a vida dela muda radicalmente. Os sentimentos negativos cessam em intensidade e a estrutura emocional se restaura. O humor e a alegria de viver voltam a fazer parte de seu dia a dia. E o que ela ingeriu? Substâncias químicas!

Esses exemplos, em meio a tantos, ilustram de maneira simplificada o poder curativo de certas substâncias. Elas atuam em nível celular, nos neurônios, influindo no comportamento visível demonstrado pelas pessoas através de seus sentimentos e emoções.

Um grupo de engenheiros biomédicos da Universidade Aalto pesquisou 700 voluntários da Finlândia, Suécia e Taiwan, a fim de mapear as sensações corporais humanas ligadas a certas emoções.

Os participantes foram expostos a uma série de vídeos emotivos, fotos e histórias para desencadear certas emoções específicas. Eles foram convidados a mapear partes de sua silhueta gerada por computador onde sentiram qualquer aumento ou diminuição da atividade.

Os resultados mostram que a felicidade e a depressão, são como esperado os estados emocionais mais contrastantes.

Fonte:http://www.gollumnerd.com/

Os neurônios são células cerebrais constituintes do sistema nervoso. Para um impulso nervoso se deslocar de um neurônio a outro - a sinapse - faz-se necessário a presença entre eles de substâncias chamadas neurotransmissoras. Nesse processo podem ocorrer reflexos para determinadas regiões de nosso corpo, onde temos a sensação de que o que sentimos é produzido no próprio local. Um aperto em nosso peito devido a uma paixão levava os antigos a acharem que a sede de nossos sentimentos amorosos era no coração...
A depressão caracteriza-se por uma baixa atividade neurônica devido à falta de substâncias desse tipo, como, por exemplo, a serotonina. O ansiolítico atua aumentando o efeito de neurotransmissores inibitórios da resposta nervosa, como o ácido gama-aminobutírico - GABA. A ansiedade, então, grosso modo, é um estado emocional no qual os neurônios têm suas atividades exageradas.

Tudo isso é bem conhecido entre os médicos e pouco pelo público. Poucas são as reportagens, livros ou informações, relacionando toda essa química aos nossos sentimentos. Os cientistas, já há décadas, vêm descobrindo e utilizando para o nosso bem, na forma de medicamentos, as interligações entre neurotransmissores, condução nervosa, sentimentos e emoções. Estes dois últimos seriam produzidos no cérebro devido a estímulos internos ou externos, visando a perpetuação da espécie segundo a Teoria da Evolução de Darwin. Não formaríamos famílias, sociedades, etc., se não fosse a imensa variedade de sentimentos a que nos pertencem, formando poderosos vínculos entre nós e nossos semelhantes. Como apenas um exemplo, o amor e o afeto, e consequentemente a dedicação dos pais com os filhos, mostra de maneira clara esse elo de ligação entre eles.

Nós nascemos completamente indefesos contra as adversidades do mundo exterior. Não só os humanos, mas os outros mamíferos e as aves são evoluídos suficientemente para cuidarem, por meses ou anos, de seus filhotes até atingirem a maturidade necessária para enfrentarem o mundo que os rodeia. A agressividade e até o medo, em forma de defesa, são importantes nessa luta pela sobrevivência e também fazem parte da rede intrincada de reações químicas no cérebro desses seres vivos que são os mais complexos do planeta.

Os peixes, os répteis, os anfíbios e os animais inferiores já nascem em condições favoráveis de luta para sobreviverem, não possuindo, ou pelo menos sendo pouco desenvolvida, uma região cerebral denominada sistema límbico. É esse sistema o principal responsável pelas nossas emoções e sentimentos.

Já se conseguiu, através de estimulação natural do sistema límbico, que pessoas chegassem a sentimentalismos exagerados, achando elas inexplicável esse tipo de comportamento. Em animais agressivos, a simples remoção de uma porção límbica chamada amígdala, fez com que eles se tornassem dóceis e calmos. Em situação oposta, a estimulação do funcionamento da amígdala levou um animal doméstico a estados de terror, agitação intensa e anormal, sem quaisquer motivos reais.

Os objetos de estudo das ciências são aqueles fenômenos percebidos pelos nossos sentidos, algumas vezes utilizando-se equipamentos específicos de laboratório, e que podemos depois entendê-los de maneira objetiva e racional. Fenômenos considerados como manifestações de nossa alma vem sendo sistematicamente estudados como poderosas interações químicas, capazes de levarem as pessoas desde a simples estados momentâneos de alegria ou tristeza, até a paixões avassaladoras e o amor.

Nosso cérebro é composto de um número de combinações sinápticas que ultrapassa o número de átomos do universo conhecido. O número de estados mentais, então, é muito grande, mas é evidente que não somos afetados por todos eles. Mesmo assim o restante é considerável a ponto do cérebro entrar em estados riquíssimos em complexidade e singularidade, tornando-o fonte daquelas situações ora negativas, ora positivas, às quais chamamos de emoções e sentimentos.

Para muitos isto soa como puro materialismo, entretanto, os filósofos cristãos e teólogos, entre outros, e em épocas nada adiantadas em Tecnologia, Medicina, Química, e ciências afins, atribuíram a causas sobrenaturais o que essas disciplinas estão descobrindo agora em termos de química cerebral. E os resultados dessas atribuições foram passadas de geração a geração até nós como fatos incontestáveis e intocáveis.

Se algumas substâncias químicas alteram profundamente os nossos sentimentos, então tudo aquilo que é sobrenatural, principalmente os nossos conceitos de alma e espírito, deverá sofrer com o tempo algumas modificações com respeito às suas influências sobre a nossa mente e nosso corpo. O futuro da Ciência será em descobrir até que ponto eles são afetados por tudo que não é sobrenatural. Se é que o sobrenatural existe...

Uma nova revolução filosófica-religiosa está prestes a acontecer. Não antes da Ciência ter certeza por onde começar, pois, lidar com conceitos tão arraigados em nossa civilização é tarefa, no mínimo, para ser realizada com muita responsabilidade.

Dopamina: A dopamina influencia a atividade motora que envolve o movimento, a seleção consciente e o humor em termos de inspiração, intuição de possibilidade, alegria e entusiasmo. Baixos níveis de dopamina resultam nos efeitos opostos, tais como falta de controle motor, falta de jeito, incapacidade de concentrar a atenção e tédio. A massagem aumenta o nível de dopamina disponível no corpo.

Serotonina: A Serotonina permite que uma pessoa mantenha um comportamento adequado ao contexto; isto é, fazer a coisa apropriada no momento apropriado. Ela regula o humor em termos de emoções convenientes, atenção a pensamentos e efeitos calmantes, tranquilizantes e confortantes; também reduz a irritabilidade e regula estados de ímpeto, de modo que podemos reprimir a ânsia de falar, tocar e ser envolvidos em lutas pelo poder. Por exemplo, quando alguém lhe diz para "se controlar" está dizendo que você poderia usar uma boa dose de serotonina. A serotonina também envolve a saciedade; níveis adequados reduzem a sensação de fome e ânsia, como a de comida e sexo. Também modula o ciclo de sono/vigília. Um baixo nível de serotonina tem implicação na depressão, distúrbios alimentares, problemas de dor e desordens obsessivo-compulsivas. A massagem aumenta o nível disponível de serotonina.

Epinefrina /adrenalina e Norepinefrina/ noradrenalina: Esses termos são usados de maneira intercambiável em textos científicos. A epinefrina ativa mecanismos de excitação no corpo, ao passo que a norepinefrina funciona mais no cérebro. Elas são as substâncias químicas da ativação, excitação, do alerta e do alarme, na resposta de luta ou fuga e em todos os comportamentos e funções de excitação simpática. Se os níveis dessas substâncias químicas estão altos demais, ou se elas são liberadas num momento imprópio, a pessoa acha que alguma coisa muito importante está exigindo sua atenção ou reage com os impulsos básicos de sobrevivência de luta ou fuga. A pessoa pode ter um padrão de sono pertubado, em particular uma falta de sono, que é o sono restaurador. Com baixos níveis de epinefrina e norepinefrina, o indivíduo fica moroso, sonolento, fatigado e subestimulado.
A massagem tem efeito regulador sobre a epinefrina e a norepinefrina por meio da estimulação ou inibição do sistema nervoso simpático ou da estimulaçao ou da inibição do sistema nervoso parassimpático. Essa função da massagem de equilíbrio generalizado parece recalibrar os níveis apropriados de adrenalina e noradrenalina. Dependendo da resposta do SNA, a massagem tanto pode despertar uma pessoa com facilidade e aliviar a fadiga, como consegue acalmar uma outra que está furiosa e andando de uma lado para outro.

Encefalinas / endorfinas: São levantadores de ânimo que dão suporte à saciedade e modulam a dor. A massagem aumenta os níveis disponíveis de encefalinas e endorfinas.

Ocitocina: É um hormônio que pode ser associado à relação de par ou casal, na ligação dos pais, nos sentimentos de atração e de tomar conta, junto com suas funções mais clínicas durante a gravidez e a lactação. A massagem tende a aumentar o nível disponível de ocitocina, o que poderia explicar o sentimento conectado e de intimidade da massagem.

Cortisol: Hormônio de estresse, produzido pelas glândulas supre-renais durante estresse prolongado. Níveis elevados desse hormônio indicam aumento de estimulção simpática. O cortisol tem sido relacionado a muitos sintomas e doenças associadas ao estresse, inclusive estados de imunidade suprimida, pertubações do sono. A massagem reduz os níveis de cortisol.

Hormônio do crescimento: Promove a divisão celular e, em adultos, tem sido implicado nas funções de regenereção e reparação de tecido. Esse hormônio é necessário para curar e é mais ativo durante o sono. A massagem dinamiza, de maneira indireta, a disponibilidade do hormônio do crescimento, encorajando o sono e reduzindo o nível de cortisol.

Uma pessoa solitária e deprimida se sente mais animada depois da massagem (aumento de serotonina e ocitocina; diminuição de cortisol)
Uma criança com deficiência de atenção e distúrbios de hiperatividade pode fazer seu dever de casa depois de quinze minutos de massagem (aumento de dopamina e noradrenalina)
Alguém que sofre de dor crônica funciona melhor depois de uma massagem ( aumento de endorfina, serotonina e ocitocina).
Um fumante que esteja tentando parar de fumar pode evitar a ânsia por um cigarro após uma sessão de massagem (aumento de noradrenalina, serotonina e endorfina)
Uma pessoa que foi submetida a cirurgia tem cura mais rápida com massagem ( diminuição de cortisol e adrenalina; aumento de sono restaurador através da redução da dor; aumento de endorfina e serotonina, resultando em maior disponibilidade de hormônio do crescimento).

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A alma amadurece com os obstáculos


As dificuldades que a vida coloca em nosso caminho não são apenas obstáculos a serem eliminados, mas momentos fundamentais para que nossas potencialidades da alma se manifestem.

Vamos partir do princípio de que os “problemas” que encontramos ao longo da caminhada são soluções que nossa alma está procurando. Estamos aqui para conhecer mais sobre nós mesmos, e a pergunta que temos que fazer é: “O que eu tenho que aprender com isso?” Transformar os obstáculos em possibilidade de novos aprendizados, por si só, já amplia, dentro de nós, a força para vencermos.

Precisamos de limites, de oposições, de “tiranos” que nos fortaleçam, pois somente assim conseguimos ir além, testar acertos ou erros de nossas convicções e aprender a olhar no espelho dos outros o que em nós ainda não está muito bom. Atraímos para nossa vida tudo o que vai nos ajudar a crescer, o que vai liberar nosso potencial, nossas habilidades, nossos recursos internos que precisam ser utilizados. Há uma frase que diz: “Quando penso que já sei todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas...” Não podemos ficar estagnados, viver é aprender a se transformar, sempre. Se não saímos espontaneamente em busca de respostas, vamos encontrar situações que são novas perguntas.

O cavalo aprende a pular enfrentando os obstáculos

Assim, as dificuldades, as frustrações pequenas e grandes nos mostram o caminho. É uma forma diferente de olhar para os eventos da vida: ao invés de procurar de qualquer jeito “pôr em ordem as coisas”, fazer com que fiquem “da forma certa”, tentamos aceitar os altos e baixos, os desvios diferentes, as dificuldades como manifestação das nossas tendências internas, que precisam de muitos testes para se conscientizar e emergir.

A bordo de um veleiro, não podemos decidir em que direção sopra o vento, mas podemos aprender a manobrar as velas e a usá-las para que nos levem no rumo certo. Assim é a vida: se nos entregamos a ela e nos deixamos levar, chegaremos ao lugar certo, onde poderemos aproveitar melhor o nosso potencial.
“As coisas a fazer podem se tornar uma prisão se as enfrentamos com a ansiedade de querer controlar tudo.”