quinta-feira, 30 de julho de 2015

Depressão pós-férias afeta 23% dos profissionais; saiba quais são os sintomas





Depois de 30 dias de absoluto descanso, é hora de voltar ao trabalho, à rotina e aos problemas relacionados a ele. De repente, o profissional se sente angustiado, ansioso, com dores musculares e até dormir, apesar do cansaço, parece que fica muito mais difícil.
Esse é o retrato de 23% dos profissionais que sofrem depressão pós-férias, segundo uma pesquisa realizada em 2012 pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil).

Para essas pessoas, o retorno às atividades gera grandes problemas físicos, emocionais e comportamentais. Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada.

Segundo o estudo, os principais sintomas físicos são dores musculares (incluindo dor de cabeça), cansaço, insônia e problemas gastrointestinais. Entre os sinais emocionais, estão: angústia, ansiedade, culpa e raiva.

Os profissionais afetados pela depressão pós-férias costumam ainda ter alterações comportamentais, como uso de medicamentos, drogas e bebidas alcoólicas, consumo de comidas mais calóricas e tabagismo.

Mas não se assuste se nas duas primeiras semanas de retorno ao trabalho a motivação não aparecer. Nesse período há uma adaptação do corpo a uma rotina que o trabalhador não estava mais acostumado.

Muitas pessoas sentem a rigidez do seu tempo, já que durante as férias você tem mais liberdade para decidir o que fazer. O problema é quando o funcionário não consegue se recuperar e, se exceder duas semanas, é importante que a pessoa procure um especialista.

A depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho. Portanto, não acontece de forma súbita, é resultado de um sofrimento que já era percebido antes e que se manifesta com mais intensidade após o período de descanso.
De acordo com o levantamento, as causas mais comuns da depressão pós-férias são insatisfação profissional, falta de possibilidade de promoção ou aperfeiçoamento profissional, ambiente hostil ou não-confiável e conflitos interpessoais no trabalho.
Desse modo, talvez seja uma boa hora de avaliar qual é o foco do problema e, se for preciso, pensar em mudar de emprego ou buscar a ajuda de um especialista. O importante é que o trabalho e a rotina não se transformem em motivo de sofrimento.


Fique atento!

- Por que alguns pacientes têm?
Isso é muito comum e acontece com mais de 20% das pessoas. Para algumas pessoas, o retorno às atividades gera grandes problemas físicos, emocionais e comportamentais. Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada.


- Quais são os sintomas?
Os principais sintomas físicos são dores musculares, cansaço, insônia, problemas gastrintestinais e sintomas emocionais são angústia, ansiedade, culpa, raiva.

- Quanto tempo é normal durar a depressão pós-férias?
Em média, duas semanas, pois é o período de adaptação do corpo a uma rotina que o trabalhador não estava mais acostumado.

- É possível amenizar esses sintomas?
Vale lembrar que a depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho. Portanto, não acontece de forma súbita, é resultado de um sofrimento que já era percebido antes e que se manifesta com mais intensidade após o período de descanso. Portanto, é importante ficar atento ao dia a dia. Curtir o período de férias sem a agústia do dia da volta é o melhor remédio.

- Quando é preciso procurar ajuda?
As causas mais comuns da depressão pós-férias são insatisfação profissional, falta de possibilidade de promoção ou aperfeiçoamento profissional, ambiente hostil ou não-confiável e conflitos interpessoais no trabalho. Desse modo, talvez seja uma boa hora de avaliar qual é o foco do problema e, se for preciso, pensar em mudar de emprego ou buscar a ajuda de um especialista. O importante é que o trabalho e a rotina não se transformem em motivo de sofrimento.

- O que fazer para evitar (atitudes que podem ser tomadas antes e depois das férias)?
È importante ter calma, pois aos poucos, tudo volta ao normal e o desempenho pode até melhorar com as baterias recarregadas. Uma boa tática para retomar o ritmo e controlar esses sentimentos é listar os pontos a serem checados após as férias e conversar com a chefia e os colegas para entender os movimentos da empresa no período de ausência, utilize a vitalidade conquistada no período de férias a seu favor no ambiente de trabalho.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cresce o número de pessoas com medo de dirigir





Recente levantamento revela que 6% da população mundial tem medo de dirigir. Isso significa que em cada 100 indivíduos, 6 fogem do volante. Ao que tudo indica, a maioria são mulheres. Falta de técnica, ansiedade, insegurança..., a causa pode estar num destes fatores, até nos três juntos, ou em nenhum deles. Pré-disposição, traumas ou fobias também disparam a válvula do medo, que causa desespero e reações físicas como tremedeira, sudorese, dores abdominais, entre outros.

As pessoas que têm medo de dirigir são muito ansiosas, elas antecipam os acontecimentos, e sempre para o lado ruim, daí sentem medo e deixam de concretizar algo, que neste caso é dirigir. É desconfortável sentir medo, ninguém gosta, por isso o mais fácil é se afastar da causa.

Segundo o Detran de São Paulo, entre motos e automóveis, a cidade de São Paulo ganha, por ano, 317.550 novos veículos. São mais de 820 veículos por dia que ganham as ruas. Em meio a motoboys, ônibus, caminhões, bicicletas e carros espremidos no caótico e precário tráfego na cidade de São Paulo, não é raro encontrar motoristas que declaram ter medo de dirigir pela cidade. São pessoas que relatam suor, tremedeira, taquicardia e até mesmo vontade de sair correndo, quando estão ao volante. Estima-se que para cada grupo de 100 indivíduos, seis têm medo de dirigir.

É comum, inclusive deixar de ser um problema particular do motorista e tornar-se causa de acidentes graves. Os medos em relação ao carro mais frequentes são o de tirar o carro da garagem, subir ladeiras, estacionar, atropelar alguém, bater o carro... Por fim, o indivíduo acaba evitando o carro, até mesmo deixando de comprá-lo, apresentando várias desculpas para não dirigir. O medo de dirigir é comum na maioria das pessoas e faz parte do dia-a-dia de muita gente. Está associado aos transtornos de ansiedade que acabam provocando limitações, baixa auto-estima e dependência de outras pessoas, dificultando o enfrentamento de situações cotidianas do indivíduo.

Dentre os fatores relacionados ao aparecimento do medo de dirigir estão acidentes graves ou leves; a falta de autonomia financeira, pois quem não tem condições de ter um carro pode ficar inseguro em dirigir o carro de outrem; uma sensação de mal estar em relação a lugares fechados, o que também pode ser estendido ao carro; um desconforto em relação a situações externas, como por exemplo, um assalto, um sequestro relâmpago.

Porém, a maior causa que leva uma pessoa a ter medo de dirigir está relacionada ao seu próprio tipo de personalidade, pois, o ato de dirigir acaba expondo o indivíduo às criticas e observações de outros. Hoje em dia, dirigir um veículo se tornou uma necessidade e o não dirigir promove uma discriminação pelo grupo social familiar e profissional em que o indivíduo vive. Aprender a guiar um carro é mais uma etapa das diversas aprendizagens que podemos ter durante a vida. É uma conquista que também simboliza independência. É poder, por assim dizer, se locomover de uma maneira mais rápida, chegar e sair dos lugares, sozinho ou acompanhado.

Para enfrentar o medo de dirigir, é preciso:
Assumir o sentimento de medo, não sentindo vergonha, pois, este é um problema comum que é possível ser resolvido; Sentir motivação para querer dirigir, enfrentando o problema;
Persistir e treinar, não encarar o carro como algo estranho a você. É fundamental que essas pessoas tenham acompanhamento de um profissional da área de saúde, hoje temos a disposição uma gama de tratamentos muito eficazes para esse trauma.


Medo
Mudar para melhor!
Sintomas e Tratamentos do Medo
O medo é uma emoção saudável no ser humano. Normalmente, nos protege contra ameaças reais à vida. Todas às vezes, que nos deparamos com circunstâncias inesperadas, que representam perigo, surgem os sintomas desse quadro. Mas o que devemos fazer quando tudo, qualquer situação cotidiana, nos causa essa insegurança e nos paralisa?
"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são." Miguel de Cervantes – Dom Quixote, século XVII. 

Quando o Medo se Torna uma Doença
O medo patológico limita de alguma forma a vida das pessoas. O problema é mais comum do que se possa imaginar e vêm sendo registrado com frequência cada vez maior em consultórios psiquiátricos e clínicas psicológicas. O medo patológico se diferencia do normal por vários motivos:
• não tem razão objetiva;
• não tem base na realidade concreta;
• o próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
• provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e
• é acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc.)
O exagero é um quadro clínico de fobia ou de pânico e, normalmente, está relacionado à ansiedade patológica, angústia e, principalmente, depressão. O indivíduo com síndrome de pânico sofre tremedeiras pelo corpo; é tomado pela tontura súbita, a pressão arterial dispara e coração bate descompassado. Os sintomas são parecidos com os de um infarto e, nesse instante, a morte ou a loucura iminentes parecem certas. Depois da primeira crise, o paciente costuma submeter-se a uma batelada de exames clínicos; o médico verifica que não há nada de errado e, mesmo assim, as crises continuam. Um dos piores aspectos do pânico é o "medo de ter medo". 

Tratamentos para o Medo, Síndrome de Pânico e Fobias
A boa notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que, ao contrário de antigamente, já existe um grande leque de tratamentos para essas doenças. Os remédios - antidepressivos e ansiolíticos - são uma opção. Entretanto, para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas, uma excelente alternativa de cura é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.