segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ESTRESSE MENTAL




O stress mental é o conjunto de todas as influências externas exercidas sobre um indivíduo, ao ponto de condiciona-lo mentalmente de forma negativa; aquele estado te tensão que se estabelece no nosso organismo quando é submetido a estímulos emocionais e  físicos negativos.

Todos nos, quando submetidos a tensões emocionais (doenças importantes, nossas ou de familiares), a experiências frustrantes (excesso de atividades, desemprego), ou doloridas ( lutos, separações), adoecemos com maior frequência e demoramos mais para nos curar: isso se chama STRESS e não é nenhuma coincidência.

Se livrar dos sintomas do stress mental significa eliminar todas as possibilidades para que esse distúrbio comprometa o equilíbrio da vida, impedindo que a pessoa viva o dia a dia da forma mais serena e simples possível.

Os sintomas mais comuns do stress mental são situações ligadas diretamente ao estilo de vida que muitos de nos tem na sociedade na qual vive, especialmente os ritmos aos quais somos obrigados a seguir para manter o equilíbrio entre todos os compromissos e obrigações que precisamos atender durante o dia.

Uma das manifestações mais comuns do Stress mental é a pessoa começar a ter duvidas quanto a sua capacidade de ser útil a sociedade, a família, aos amigos, a capacidade de ser competente. A sensação de passividade, o pessimismo, a desestima, são alguns dos sintomas mais comuns nesses pacientes, fatores que entram na vida da pessoa, levando-a se esvaziar de todas as energias físicas e emocionais, vivendo a vida como algo negativo sem conseguir se reerguer dos abismos do medo e da ansiedade.

O stress mental leva a desenvolver uma grande variedade de distúrbios psicológicos, entre os quais a confusão mental e a incapacidade do individuo em pensar com lucidez e clareza, prejudicando assim a capacidade de seu poder decisional, o equilíbrio dos seus sentimentos e a forma de como vai se relacionando com os outros. 

A pessoa vitima do Stress mental, geralmente não percebe o seu problema, até conseguir prejudicar um bom numero de relacionamentos com os outros. A partir daí, se não buscar ajuda., começa um processo de alienação de todos e de tudo, cuja consequência é o afastamento. 

Outra situação bem comum com as vitimas do Stress mental, são frequentes ataques de Pânico, por entrar em contato com maior frequência com os medos, as angustias, as inseguranças que envolvem todos os aspectos emocionais.  As crises de Pânico no Stress mental são acompanhadas de vários sintomas, como vertigens, calores intensos, diminuída lucidez mental, terror, arrepios, taquicardia e outras manifestações difíceis de segurar.

A insônia também é muito presente, dificultando a pessoa com stress mental a possibilidade de descansar adequadamente, reintegrando todas as energias necessárias para enfrentar o dia a dia em geral. O stress mental traz situações de mal estar durante a noite, como câimbras musculares, hipersudorese, secura da boca, mais intensas ainda quando a pessoa tenta adormecer.

Não existe o momento certo para o stress mental se manifestar, pode ser durante uma reunião em família, no trabalho, durante um ato sexual, com uma atitude de hiperirritabilidade, bem esquisita ao olhar dos outros. A consequência disso é uma crescente dificuldade em querer manter relacionamentos sócias, por perceber a dificuldade em ser no mínimo gentil e cortes com os outros.

Fisicamente, o corpo fica menos protegido contra vírus e bactérias, desenvolvendo uma baixa imunidade e expondo o paciente a um cada vez maior numero de doenças, que se não tratadas em tempo e adequadamente, podem se transformar em patologias crônicas e problemas orgânicos graves. Aparelho respiratório, com problemas de influencia, gripes; distúrbios digestivos, com uma maior dificuldade do organismo em absorver os alimentos após as refeições, comprometendo todo o processo digestivo, gerando queimação, diarrea, obstipação, podendo provocar dores até durante a micção. Câimbras musculares, dores articulares, são bem comuns.

Nos precisamos dividir o nosso tempo em quatro momentos fundamentais: um tempo para o trabalho, um tempo para a família, um tempo para o lazer e um tempo para o EU. A maior parte das pessoas não conseguem esse tempo para o EU e confundem, misturam o tempo da família com o lazer. Vivem somente para o trabalho e para a família. Assim o Stress mental entra de forma sutil e imperceptível: quando você percebe, já foi vitima.

Reduzir as fontes geradoras de stress, aproveitar para dedicar um pouco mais de tempo para si mesmo, talvez desenvolvendo alguma atividade física, se interessar por alguma atividade que se torne um hobby, tentar ficar longe dos problemas, seja dos físicos, que dos psicológicos para poder se reestabelecer e recuperar o próprio equilíbrio, são dicas valiosas, porem o certo, é ter o acompanhamento e a orientação de um profissional competente que possa ajuda-lo a se reequilibrar e voltar a vida.

 Existe hoje em dia diversas abordagens terapêuticas para ajudar pacientes com stress mental e na maioria dos casos os resultados são satisfatórios, considerando também que não existe o médico, nem o tratamento bom em absoluto,mas sim, o tratamento bom e o profissional bom para aquele paciente naquele momento e com aquele problema.

A nossa proposta é sobre o processo terapêutico que se utiliza da Hipnose Dinâmica como ferramenta, para identificar nas estruturas inconscientes da mente humana, as causas que levam o paciente a desenvolver esse quadro patológico, permitindo ao médico e ao paciente, juntos, localizar e resolver as problemáticas nela contida. A Hipnose Dinâmica não causa danos e não pode obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios. É aplicada em caso de Tabagismo, Alcoolismo, Drogadição, Obesidade, Gagueira, Depressão, Ansiedade, Fobia, Problemas Sexuais e todos os problemas de origem psicossomática.

O Dr. Leonard F. Verea, que trouxe a Hipnose Dinâmica para o Brasil em 1985, é médico, psiquiatra, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão. É especialização em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica e é membro ativo de inúmeros Institutos de Hipnose e Medicina Psicossomática no Brasil, Europa e Estados Unidos. Já foi Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Venda de calmantes e antidepressivos cresce quase 10% em 4 anos no Brasil





Aumento de pressão faz pessoas procurarem mais por remédios

A venda de calmantes e antidepressivos aumentou 8,4% em quatro anos em todo o Brasil, de acordo com o levantamento feito pela consultoria IMS Health. Foram considerados os remédios com princípios ativos normalmente prescritos por médicos para essa finalidade, sem ser considerada apenas a indicação terapêutica da bula.

Segundo dados, em 2009, foram vendidos 49.629 milhões e, em 2013, 53.819. Uma das classes mais vendidas, com o princípio ativo clonazepam (que inclui o calmante rivotril), subiu de 17.418 milhões para 22.158.  Uma pesquisa recente divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos ainda mostra que o rivotril foi o remédio mais prescrito pelos médicos entre fevereiro de 2013 e o mesmo mês deste ano.

O consumo deste tipo de medicamento tem aumentado por causa dos desafios, cada vez maiores, que a sociedade impõe, elevando o nível de ansiedade nas pessoas. Esse número só diminuirá se tivermos mais possibilidade de oferecer outros tratamentos que fortaleça os indivíduos para lidarem melhor com isso.

As pessoas têm procurado cada vez mais ajuda por se sentirem mal por não atenderem aos padrões estabelecidos pela sociedade. O aumento nas vendas se explica pela busca de uma vida “pessoal e profissional perfeita”.

Muitas vezes, as pessoas recorrem aos remédios para esquecerem seus problemas, para deitarem na cama e não terem que pensar em tudo o que deu errado. O brasileiro está muito apegado à crença popular de que tempo é dinheiro e exige resultados muito bons em um curto espaço de tempo.

A cobrança a todo instante não dá tempo para as pessoas também refletirem o que fizeram de errado naquele dia. Os remédios se tornam uma forma de antecipar uma felicidade ou tranquilidade que a pessoa ainda não tem ou que nunca terá.
O crescimento nas vendas pode estar associada ao aumento dos pacientes com quadros depressivos. Além do uso abusivo pelos pacientes deste tipo de medicação. Hoje temos uma demanda maior por esses remédios. As pessoas passaram a procurar os médicos alegando dificuldades para dormir e relaxar, assim os médicos acabam receitando esses medicamentos.

Muitos médicos de outras áreas acabam receitando esses calmantes mesmo sem ter base para uma análise psiquiátrica dos pacientes, na maioria das vezes, eles receitam por pedido dos pacientes.

Consequências para saúde
Os pacientes que usam calmantes devem ser acompanhados de perto pelos médicos devido à necessidade de reajuste das doses. Muitos desses remédios provocam tolerância, que consiste em doses cada vez maiores para diminuir os sintomas da ansiedade. Quando ocorrem efeitos colaterais ou excesso de tempo de administração, o médico responsável deve reavaliar e acompanhar de perto constantemente o paciente em consultas para dar o melhor encaminhamento do caso. Além disso, quando usados de maneira exagerada e contínua, os tranquilizantes podem condicionar o corpo a depender das substâncias presentes nos comprimidos. O problema é que quando a pessoa decide ou é forçada a parar de ingeri-los, mostra sintomas de abstinência, semelhantes aos processos de desintoxicação de outras drogas.

As pessoas passaram a acreditar que os remédios podem curar tudo, até mesmo a infelicidade. Tirando os casos especiais de psicose, especialmente a esquizofrenia, esses medicamentos só servem para entorpecer e limitar as atitudes e os pensamentos do ser humano. As pessoas que precisam de rivotril para dormir, por exemplo, tomam algumas gotas do remédio para “desligarem” da realidade e acreditam que quando acordarem no dia seguinte tudo estará melhor.

A boa notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que já existe um grande leque de tratamentos. Os remédios - antidepressivos e ansiolíticos - são uma opção. Entretanto, para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas, uma excelente alternativa de cura é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Veja dicas para vencer a insegurança e construir uma autoimagem positiva



 Relacionamentos na infância, com pais ou cuidadores, são fundamentais no desenvolvimento da autoimagem

Há algumas pessoas que parecem estar permanentemente andando na corda bamba, tal a insegurança que permeia seus passos no dia a dia. O ruim é que, muitas vezes, tal sentimento não só gera um desconforto diário como atrasa, inviabiliza ou impede muitas realizações. Então, se você já se sentiu assim, ‘prejudicado’ por sua falta de confiança, está na hora de pensar sobre o assunto para mudar. E adivinha por onde começar? Sim, pelo início de tudo, os primeiros anos de vida.

A capacidade do indivíduo de acreditar ou não em si mesmo depende de sua história. Os relacionamentos na infância com os pais ou cuidadores são fundamentais no desenvolvimento do
 self – o eu, a autoimagem.

Pergunta básica: eu gosto de mim?
A construção de uma autoimagem positiva depende, então, da maneira como experimentamos nossas relações afetivas e, também, de fatores sociais e relacionais que o meio externo propicia para a qualidade dessas vivências. A maior ou menor insegurança tem a ver com o autoconceito: o que a pessoa acha que é, seja consciente ou inconscientemente. Isso envolve características físicas e psicológicas, pontos positivos e negativos, autoestima. Em resumo, a percepção de seu próprio valor.


A insegurança traz, a reboque, uma série de situações e sentimentos negativos. O sujeito, por exemplo, paralisa quando tem que tomar uma decisão, encontra dificuldade de saber qual o melhor caminho a seguir, acredita que está sempre sendo julgado e criticado. Enfim, não há confiança em si mesmo e, a partir daí, surgem vários ‘medos’: alguns específicos, como o de dirigir, e outros gerais, como o de enfrentar opiniões contrárias a sua.

Autossabotagem
É possível, também, que a insegurança leve o indivíduo a não se considerar merecedor de ser feliz ou alcançar seus objetivos e sonhos. Ele acaba desenvolvendo crenças e valores que limitam seu olhar sobre si mesmo e a vida. Daí para se autossabotar, ou seja, criar situações que bloqueiam sua felicidade, é um pulo. Além da influência dos primeiros anos de vida – conceitos que lhe foram transmitidos verbalmente ou por atitudes –, o quadro é agravado pelas condições da sociedade moderna. Há muita competição e exigência de que cada um seja perfeito em todas as áreas da vida. Como se isso fosse possível, e fazendo com que sejamos cobrados além de nossa capacidade.

A falta de autoconfiança é, no mínimo, limitante. O inseguro perde a oportunidade de conhecer e experimentar o novo – seja uma pessoa, um lugar, um desafio. Por não valorizar seu potencial e não identificar suas habilidades, ele se fecha em si mesmo. Nessa, deixa passar possíveis parceiros interessantes, não enxerga uma boa chance de emprego, não se lança em estudos e viagens, não investe em projetos pessoais e profissionais – e assim por diante. Tudo isso faz com que a pessoa se sinta infeliz, não fazendo o que gosta e não buscando prazeres.


Aprovação alheia
Há outro aspecto que ronda a insegurança: a dependência excessiva de pessoas e situações. A opinião alheia influencia e direciona as ações. Existe uma real dificuldade de construir a vida com independência afetiva e até financeira. Dessa forma, fica travado o crescimento psicológico e social. E tem outro lado: como não confia em si mesmo, alguns inseguros também não acreditam no outro. E, aí, se tornam perfeccionistas ou controladores, pois esta é a única forma de se sentirem mais seguros.

A boa notícia é que tal sentimento é passível de modificação. Uma criança insegura pode se tornar um adulto seguro. O caminho é se valorizar mais, acreditar no seu potencial, ir atrás do autoconhecimento. Como o desenvolvimento psicológico e social é contínuo durante a vida, dá para melhorar o autoconceito e a autoestima. As relações experimentadas são como o oxigênio ou o ar que respiramos: se ele for bom e puro, construiremos nosso
 self positivo; se for poluído, trará distorções e prejuízos.


Veja, a seguir, dicas de ambos os terapeutas para ter mais segurança:

Cultive o pensamento positivo. Avalie os bons aspectos da sua vida, valorizando-os. Ao mesmo tempo, considere o que você poderia aprimorar ou modificar para se fortalecer em todos os sentidos.
Confie em si mesmo. Isso, claro, requer autorreflexão e autoconhecimento. Caso esteja se sentindo vacilante em seus relacionamentos e sua carreira, busque auxílio de um psicoterapeuta.
Corra atrás do autoconhecimento. Observe quais sentimentos e pensamentos o levam à insegurança. E, ao descobrir, tente se lembrar quando foi a primeira vez que se viu assim. Talvez você perceba que é possível olhar para o fato de forma diferente.
Não tenha medo de mudanças. E vá além: analise se alguma área está precisando de uma virada radical. Em caso positivo, liste ações que ajudarão a melhorar seu desempenho.
Faça uma lista de suas qualidades e seus pontos fortes. Trata-se de um ótimo exercício para encher o copo da autoestima. Pense no que o faz ser único e especial, escreva e, se possível, fixe em um lugar visível para conferir sempre. Identifique suas habilidades e as coloque em prática.
Converse com pessoas que são importantes para você. Peça um feedback de seus pontos fortes. Só depois solicite que falem dos aspectos que precisaria desenvolver.
Invista em relações afetivas positivas – amorosas ou de amizade –, que lhe façam bem e onde você é admirado.
Valorize sua opinião frente a fatos e situações.
Seja paciente e flexível consigo próprio e pare de se criticar por qualquer coisa. Não exija tanto de você, e tenha tolerância e positividade em relação a seus pensamentos, não se martirizando à toa. Não se menospreze ou se rebaixe. Em vez disso, modifique o que acredita não ser legal em você.
Não se leve tão a sério. Você pode aprender com seus erros e reformular suas atitudes sempre que necessário.